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Medos masculinos

Homens vão menos ao psicólogo que as mulheres?

 Entrevista cedida para o portal IG

Psicologo para tratar medos masculinos

Os medos do homem, aqueles que ele geralmente o leva para um psicólogo, que mais o aflige

Homens vão menos ao psicólogo que as mulheres?

Atualmente maioria dos pacientes em meu consultório de psicologia são mulheres. A proporção já foi bem maior há uns anos atrás, mas as mulheres ainda são maioria. Isso também me faz pensar. Talvez o motivo seja a característica feminina em elaborar mais seus pensamentos, enquanto que os homens apresentam uma tendência em “deixar para lá” as mulheres se esforçam mais para identificar causas e soluções de suas dificuldades. Considero esta característica feminina como positiva no sentido de não deixar o problema acumular, ela vai ao psicólogo em busca de respostas. Talvez haja influencia de nosso momento cultural onde os homens ainda são incentivados a resolverem suas questões sem ajuda de psicólogos.

Os principais medos e temores do homem?

Quando a queixa na psicoterapia se refere a medos normalmente o maior medo se refere a dificuldade de falar com mulheres, paquerar, ter iniciativa no contato, ou até mesmo o medo de ter muitas mulheres e não se apaixonar por nenhuma, ou seja, o medo de que a quantidade não ofereça uma pessoa com quem possa manter um relacionamento de qualidade.

Medos mais frequentes entre os homens que vão ao consultório?

Posso falar apenas de minha experiência pessoal, que seria:

1º - Relacionamento (iniciar relacionamentos)

2º - Sexo (medo de falhar ou não ser considerado bom o suficiente pelas mulheres)

3º - Trabalho (medo de não progredir e/ou não ter dinheiro suficiente)

4º - Familia (medo do termino do casamento)

5º - Saúde (medo de ficar doente)

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Mudança de pensamento de alguns anos para cá?

Há uns 20 anos atrás eu atendia maior casos onde o medo era mais voltado a não conseguir uma carreira que lhe oferecesse uma boa base financeira e pudesse constituir família – mas essa família era muito mais um símbolo de status do que de realização pessoal em si. Passei por fases onde ser solteiro é que era considerado bacana e assim o ideal seria ter muitas mulheres sempre – e com isso surge o medo de não ser o “garanhão” esperado. Mas os homens estão percebendo a necessidade de ter uma base familiar e querem uma família, mas ainda vejo muitos conflitos entre ter suas namoradas e definir o casamento como prioridade.

Com a independência feminina o medo de ser traído também surge forte, pois antigamente a sociedade repressora garantia a fidelidade feminina.

Consulte um psicólogo
Marisa de Abreu Alves | Psicóloga CRP 06/29493

*O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo.