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Por que não consigo dormir? Como a Psicologia explica a insônia

As pessoas que têm insônia podem ficar com extremo cansaço durante o dia, ter problemas de humor e falta de energia, após uma noite mal dormida. A insônia tem impacto no seu desempenho nos estudos, trabalho e outras dimensões da vida.

As pessoas que têm insônia podem ficar com extremo cansaço durante o dia, ter problemas de humor e falta de energia, após uma noite mal dormida. A insônia tem impacto no seu desempenho nos estudos, trabalho e outras dimensões da vida.

Vamos falar um pouco sobre a insônia e suas causas no olhar da psicologia.

 

A insônia crônica ou persistente é a perturbação de sono mais comum, afetando cerca de 10% da população, e está entre as mais frequentes perturbações mentais.

Muitas pessoas não dormem o suficiente para ter mais tempo para trabalhar, ruminam durante o sono sobre acontecimentos passados ou sobre o que aconteceu durante o dia, preocupam-se com as atividades do dia seguinte ou com o futuro, possuem níveis mais elevados de fadiga, são mais irritadas, tem níveis inferiores de vitalidade, saúde mental e bem-estar.

 

  • Insônia para a psicologia.
  • Quais são os motivos de a pessoa ter insônia?
  • Insônia e ansiedade.
  • Estilo de vida e insônia.
  • O que fazer quando você não consegue dormir?

 

Insônia para a psicologia.

 

A dificuldade em conseguir dormir pode ter causas psicológicas além de causas físicas. A ansiedade, o estresse e a falta de equilíbrio interno, de modo geral, podem ser raízes da insônia.

O impacto da insônia, sua intensidade e frequência são variáveis e devem ser investigados individualmente para eliminar causas ambientais, físicas e psicológicas.

Desse modo, é importante observar as características individuais de cada pessoa, bem como o meio ambiente em que se está inserida para que se possa encontrar as causas específicas do distúrbio otimizando o diagnóstico e tratamento.

 

Quais são os motivos de a pessoa ter insônia?

 

A respeito das causas e origens da insônia contribuem fatores do domínio cognitivo-comportamental como, por exemplo, higiene de sono inadequada, preocupações e crenças disfuncionais relativas ao sono e fatores do domínio neuro cognitivo e neurobiológico.

Na presença de um fator de estresse psicossocial os fatores descritos anteriormente interagem interferindo com o processo homeostático (relativo à estabilidade ou ao equilíbrio das funções do organismo e de suas composições químicas) e o processo circadiano (diz-se do ritmo biológico durante 24 horas) de regulação do sono contribuindo assim para a persistência da insônia.

 

Insônia e ansiedade

 

Os estudos salientam a relação incontestável entre o estresse antes de deitar e as preocupações durante o sono com os sintomas de insônia. Julgamos que este é um tema que deve ser mais explorado no futuro, devido ao seu impacto no bem-estar ocupacional, social e familiar das pessoas.

A ansiedade é um estado de preocupação constante com cenários futuros que podem consumir muito de nossa energia e atenção.

Atualmente com a pandemia do novo coronavírus e as medidas de isolamento social a ansiedade pode nublar o presente com preocupações sobre o que o futuro incerto reserva para cada um de nós mais do que em outros momentos históricos recentes.

 

Estilo de vida e insônia

 

Os estilos de vida associam-se às dificuldades em dormir. O exercício físico contribui para diminuir a intensidade da insônia e os sintomas de insônia, reduzindo a dificuldade em iniciar o sono, diminuindo o número de despertares após o início do mesmo, aumentando assim a sua eficiência.

O tabagismo e o consumo exagerado de bebidas alcoólicas têm sido associados à intensidade da insônia ou aos sintomas de insônia, enquanto que o elevado consumo de cafeína também tem estado associado ao inicio da insônia crônica. No entanto, a associação entre os estilos de vida e insônia nem sempre é observável.

As práticas de higiene de sono inadequadas têm estado associadas à intensidade da insônia, particularmente os horários inapropriados de deitar e acordar e a utilização de computador e smartphone na cama, sobretudo o uso do aparelho celular e navegação online por redes sociais.

 

O que fazer quando você não consegue dormir?

 

Considerando o que já foi colocado até aqui, e a relação de estresse e ansiedade com a insônia se você não conseguir dormir e ficar rolando de um lado para o outro na cama, é importante tentar relaxar.

Sair da cama e se envolver em alguma atividade calmante pode ser a resposta. Exercícios de respiração e relaxamento podem ajudar, assim como meditação ou até mesmo ler um livro.

Pensando em manter o quarto como um espaço de descanso, um ambiente seguro e confortável para o importante ritual diário de dormir e despertar, volte para sua cama somente quando o sono retornar.


Como exposto acima a preocupação excessiva pode gerar ansiedade prejudicial a qualidade do sono. Ansiedade e insônia geralmente caminham juntas mas pode haver outras razões internas desconhecidas para sua insônia.

Não conseguir dormir direito não deve ser vergonha para ninguém, procure ajuda profissional para dormir bem.

Entre em contato conosco para uma avaliação psicológica e encontraremos juntos o melhor tratamento para que você volte a dormir bem.

Marisa de Abreu

Psicóloga

CRP 06/29493

Agende sua consulta >> Ligue no (11) 3262-0621 ou clique aqui

 

Referência:

RODRIGUES, Raquel Dias. Estilos de Vida, higiene de Sono e insônia. 2019. Tese de Doutorado. Universidade de Coimbra.

PIRES, Pedro Filipe Pereira da Silva. Insónia, Fatores Psicológicos e Saúde. 2019. Tese de Doutorado. Universidade de Coimbra.

Consulte um psicólogo
Marisa de Abreu Alves | Psicóloga CRP 06/29493

*O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo.