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Decepção

Onde há expectativa pode haver decepção.

Psicologo para decepcao

Será que para evitar decepções temos que eliminar expectativas? Creio que isso seria tirar boa parte de nossas alegrias. O que seria da vida sem esperarmos pela visita de alguém querido, por uma promoção, por um beijo, uma viagem, um passeio?

O risco da decepção está embutido em quase todas nossas atividades, desde as mais corriqueiras e simples como não encontrar a laranja que gostamos na feira, como as mais abrangentes como descobrir que aquela pessoa com quem nos relacionamos não apresentou as características que juramos ter identificado.

Toda decepção oferece a oportunidade de reavaliação. Será que devemos insistir no mesmo ou recomeçar algo novo? Mudamos os objetivos ou aprimoramos os mesmos? Acredito que todas estas opções são válidas. Talvez desistir e considerar que nada vale a pena não seria produtivo pois seria uma das características da depressão.

A vida é incerta, e nisto está tanto a graça como a amargura da vida. Não saber exatamente como será nosso dia, ou nossa vida, pode tanto nos encher de esperança e vontade de lutar como de ansiedade e pensamentos preocupantes.

Pensar na possibilidade de decepção pode promover algo que não necessariamente ocorreria. Focar nos problemas pode nos desviar das investidas construtivas.

De toda forma, ainda sou otimista e acredito que lidar com nossas decepções pode nos ajudar a crescer. Pode facilitar a empatia, pois fica mais fácil entender a dor do outro quando passamos pelas nossas dores, e aumentando a empatia podemos ter melhores relacionamentos e quem sabe, menos decepções.

“A decepção pode fortalecer”

Pode ser que ouvir esta frase não seja o mais desejado por quem está no ápice da decepção. Nem sempre é confortador ouvir que a dor pode nos fazer crescer, mas pode ajudar a olhar um pouco mais para longe, talvez num futuro, nem tão distante, onde a decepção não seja mais tão significativa.

A decepção pode ser vista como uma informação. Talvez seja a informação de que as pessoas passem impressões erradas, ou que tiramos conclusões erradas sobre as pessoas. Talvez nos informe que as coisas mudam e nem sempre contamos com estas mudanças.

Nos decepcionamos com pessoas, com situações e com objetos. Imagino que a decepção com pessoas seja mais dolorida. De toda forma mesmo quando nos decepcionamos com objetos pode haver uma pessoa envolvida pois alguém o produziu ou foi responsável por alguma parte do processo.

Considero importante avaliarmos nossas decepções pois pode ser possível que só tenha ocorrido por nós mesmos termos nos enganamos acreditando mais no que gostaríamos que fosse verdade do que a realidade estava se apresentando. Pode ser que tenhamos colocado expectativas irreais sobre assuntos aos quais, observando bem, podemos ver que não seria possível.

Mas também ocorre, eu não saberia dizer em mais ou menos quantidade de vezes, da decepção ocorrer porque estamos mesmo lidando com pessoas que não conseguem apresentar o mínimo aceitável. É possível que sejam estas as situações que promovem mais descontentamento e nos coloca em dilemas: Cobramos desta pessoa? E se ela já atingiu seu limite? Orientamos quanto ao que desejamos? Talvez seja produtivo informar sua expectativa, pois demonstra assertividade, mas cada caso deve ser avaliado individualmente pois cada situação “pede” ação diferente.

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Atuação do psicólogo diante das decepções

Um psicólogo pode ajudar quando as decepções promovem desconforto ou descontentamento. Algumas vezes são as decepções mencionadas que oferecem informações para o psicólogo avaliar a possibilidade de depressão. O psicólogo pode ajudar a entender a origem das decepções, o quanto, e se, a própria pessoa está de alguma forma facilitando para que as decepções ocorram, talvez o psicólogo possa ajudar a fortalecer esta pessoa a fim de lidar com as próximas decepções e superar as já vivenciadas.

Consulte um psicólogo
Marisa de Abreu Alves | Psicóloga CRP 06/29493

*O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo.