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Sapato e personalidade

A principio essa idéia parece um absurda, mas quando pensamos bem vemos que a psicologia considera todas as nossas manifestações como representação de conteúdos internos.

 Entrevista cedida para o site Vila Mulher

Há relação entre o calçado e personalidade?

Esta entrevista foi solicitada depois que um site publicou o resumo de uma pesquisa americana onde declara que há até a possibilidade de uma “tabela fidedigna” onde podemos apontar o sapato que vimos no pé da pessoa e sem ao menos ver seu rosto já sabermos tudo a respeito de sua personalidade. Será?

Psicologo para tratar personalidadeVocê acredita que o calçado pode apontar a personalidade das pessoas?

Psicóloga: A principio essa idéia parece um absurda, mas quando pensamos bem vemos que a psicologia considera todas as nossas manifestações como representação de conteúdos internos. Por exemplo, seu tom de voz pode exprimir um estado de espirito, pensamentos e sentimentos. O tipo de filme que você assiste pode demonstrar seus interesses, valores e necessidades. O risco está em simplificar demais estas análises e considerar apenas um aspecto. Por exemplo, não podemos dizer que uma pessoa que assiste a filmes violentos seja violenta, pois esta pessoa pode não ter tido prazer em ver cenas violentas mas ter assistido ao filme por curiosidade em saber o que os outros estão assistindo por exemplo.

Sendo assim o risco em admitir que os sapatos refletem a personalidade da pessoa está em olhar apenas um aspecto e por puro preconceito pensar que já se sabe tudo a respeito desta pessoa. Por exemplo, uma mulher que usa sapatos de salto alto vermelhos pode facilmente ser considerada uma mulher que gosta de se insinuar sexualmente, mas existe a possibilidade de ter usado este tipo de sapato por desejar ser aceita pelo grupo de mulheres que também usam este tipo de sapato por exemplo.

Se isto for mito, porque é impossível estabelecer esta relação?

Psicóloga: Há toda uma gama de testes em psicologia que usam as manifestações externas para que se possa acessar conteúdos internos. A roupa, inclusive sapatos, podem ter sido escolhidos conforme o estado de espirito naquele momento. O perigo está em não compreender todas as possibilidades de interpretações sobre o que ela vestiu ou calçou e cair em preconceitos.

Reporter: Bianca de Souza

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Marisa de Abreu Alves | Psicóloga CRP 06/29493

*O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo.

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