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Vídeos íntimos

“Vou filmar, mas não vou mostrar a ninguém” - Dá para confiar?

Entrevista cedida sobre Vídeos íntimos

Psicologo para tratar sobre video intimo“Vou filmar, mas não vou mostrar a ninguém” - Dá para confiar?

Esta entrevista é sobre Fran, a menina que se deixou filmar fazendo sexo e que agora o vídeo vazou na internet. O que as mulheres podem aprender com essa situação.

Muita gente ainda cai na conversa do “vou filmar, mas não vou mostrar a ninguém”?

Psicóloga: Uma das coisas mais gostosas da vida é a confiança, poder contar com alguém. Com a esperança de que estamos diante de alguém confiável podemos acabar cofiando mais do que seria interessante. Sempre tem aquele que pode manter a nobreza e merecer a confiança mas também existe o que não mantém a promessa em manter sigilo. Para confiar em alguém precisamos conhecer esta pessoa e identificar se seu caráter é algo sólido ou algo como por exemplo a necessidade em receber atenção acabará por usar informações intimas de outras pessoas.

Por que existe essa “tara” por ser filmada em cenas íntimas?

Psicóloga: Há muitas possibilidades, cada caso tem sua característica como por exemplo: Auto estima rebaixada, sexualidade um tanto exacerbada, necessidade de chocar o outro, etc. De toda forma fazemos parte de uma cultura onde a intimidade é preservada, mas romper algumas regras pode ser muito estimulante para alguns.

Tornar-se amante foi movido pela carência?

Psicóloga: Não dá para afirmar o porque de uma pessoa ter se tornado amante, mas observamos que costuma ser um papel de segundo plano, onde a importância social seria da esposa e a amante fica com a promessa da importância emocional. Aceitar este papel pode ser um indicio de carência e necessidade de ter alguma importância para alguém. Não daria para afirmar que o fato de ser amante seria uma explicação para ter autorizado a filmagem.

Quem é a vítima?

Psicóloga: Ter autorizado a filmagem não significa estar plenamente consciente do que estava acontecendo naquele momento. Ela podia não imaginar o a intensidade das consequências. Dizer para o outro que pode filmar pode significar que naquele momento ela estava tão envolvida com a situação que não percebeu todas as possíveis consequências. Mas quem pode dizer que todas as consequências seriam negativas?

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Com um homem a repercussão seria diferente?

Psicóloga: Neste momento, nesta cultura, acredito que sim. A sociedade é machista. O homem que cai numa dessa pode levar tapinha nas costas e ser chamado de garanhão, a mulher costuma leva tapa na cara e ser chamada de nomes bem mais feios. Ontem mesmo eu assistia um filme onde um rapaz era aconselhado pelo pai a não casar com a moça pois “ela se deixou fazer sexo com ele antes do casamento”. Se sexo antes do casamento é considerado um erro por este pai porque ele não considera que o filho também errou?

As mulheres podem aprender com o caso Fran?

Psicóloga: Não confie que algo ficará escondido para sempre, se não quer que algo seja divulgado não registre, não filme, não tire foto. Todo mundo, mesmo quem fez promessas, podem mudar de ideia um dia ou algum acidente pode ocorrer como por exemplo a o roubo deste vídeo ou cair, sem querer, nas mãos de pessoas não autorizadas.

Pensem bem em como você se sente com o papel que desempenha com as pessoas que a rodeia, com cada pessoa temos um papel, amiga, profissional, irmã, filha. Temos que estar confortáveis com nossas atitudes com cada uma destas pessoas sabendo que a relação está sendo saudável para ambas as partes.

Consulte um psicólogo
Marisa de Abreu Alves | Psicóloga CRP 06/29493

*O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo.