Psicoterapia para tratar agorafobia
Antes de indicar uma psicoterapia para determinado caso é preciso considerar que os diversos tipos de tratamentos psicoterápicos tem um nível de complexidade técnica, de objetivos e prazo distintos.
Antes de indicar uma psicoterapia para determinado caso é preciso considerar que os diversos tipos de tratamentos psicoterápicos tem um nível de complexidade técnica, de objetivos e prazo distintos.
Por exemplo, um paciente que seja diagnosticado(a) com agorafobia pode ser submetido a uma terapia cognitivo-comportamental com- hipotética- duração de 10 sessões, com foco em diminuir a ansiedade antecipatória (que envolve a sua fobia e a antecipação das situações que geram ansiedade e medo). Enquanto que o(a) mesmo(a) paciente teria que frequentar -hipoteticamente- 100 sessões numa psicoterapia psicanalítica para alcançar os resultados para o tratamento de um transtorno de personalidade do tipo evitativo que pode coexistir com a agorafobia¹.
Ambas abordagens poderiam ter sucesso em diminuir a ansiedade antecipatória, mas poderiam encontrar resultados diferentes com relação ao tratamento do transtorno da personalidade¹.
Assim, fica claro o papel de um(a) profissional qualificado(a) para o diagnóstico e prescrição do correto tratamento para determinado caso em particular.
De qualquer maneira, a abordagem cognitivo-comportamental oferece um protocolo de trabalho específico que pode ser ministrado em associação com a terapia farmacológica, para pacientes que apresentam agorafobia².
Além da indicação para agorafobia a terapia cognitivo-comportamental tem tido ótimos resultados no tratamento do transtorno do pânico (anteriormente o transtorno do pânico e agorafobia faziam parte do mesmo quadro diagnóstico definido pelo Manual Diagnostico da Associação Psiquiatra Americana, o DSM), pode ser indicada para os(as) pacientes que não se adaptam ao tratamento farmacológico e podem investir tempo e os esforços requeridos para sessões semanais e práticas entre as sessões².
Independente da abordagem utilizada um fato é que a aliança, o vínculo, entre terapeuta e pessoa atendida pode ser essencial no sucesso de qualquer terapêutica¹.
Marisa de Abreu Alves
Psicóloga
CRP 06/29493
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