Por que sentimos tristeza?
A tristeza é um sentimento, que nos afeta a todos(as), com maior ou menor intensidade, em suas manifestações visíveis e invisíveis.
A tristeza é um sentimento, que nos afeta a todos(as), com maior ou menor intensidade, em suas manifestações visíveis e invisíveis.
A tristeza pode se apresentar em diferentes graus de intensidade, variando desde a tristeza passageira, àquela que pode persistir por vários dias ou semanas, e, inclusive ser um sinal de problemas mais complexos, como a depressão.
Os sentimentos são sensações corporais próprias dos seres humanos; porém, a nomeação desses sentimentos é algo aprendido e possui origem social. Ou seja, há uma distinção entre sentir e nomear sentimentos.¹
Quando nos tornamos capazes de identificar nossas próprias emoções, cria-se a possibilidade de inferirmos o sentimento de outra pessoa frente à determinada situação.¹
Basicamente, costumam-se definir os sentimentos como um estado psicológico de longa duração e que têm um componente mental ou psíquico isto é, atribui-se um valor aquilo que se sente, seja um objeto, uma experiência qualquer ou uma pessoa.²
A afetividade humana consegue englobar uma miríade de estados de ânimo e, além do mais, engloba uma organização viva de significados e de conteúdos psicológicos; como tristeza, amor, paixão, inveja, desesperança e outros mais.²
Sendo assim, os seres humanos agem psicológica e afetivamente às experiências da vida: os seres humanos são “afetados” pela afetividade.²
Sobre tais aspectos, surge a definição que o afeto conseguiria integrar tanto a resposta emocional (empalidecimento, cólera, ansiedade e estresse), vindo a incluir, os aspectos expressivos e gestuais da pessoa (lágrimas, risos e sorrisos) num mesmo experienciar.²
Em resumo, os afetos englobariam um legado que vai do temperamento, personalidade, atitudes aos valores pessoais.²
Em particular a tristeza vem se manifestar em nós em diferente afetos: melancolia, luto, insatisfação etc- e diferentes situações.
A tristeza pode envolver o sentimento de impotência diante de uma situação. No luto, por exemplo, a tristeza pela perda de alguém querido(a) nos deixa “pra baixo”, deixamos de ver as coisas com as cores que víamos antes da situação “entristecedora”.
Mas a tristeza é parte da vida, é saudável, inclusive. As frustrações da vida que vamos acumulando, e com elas nos fortalecendo, trazem tristeza, entre outros sentimentos, mas superando as experiências frustrantes podemos amadurecer.
A tristeza pode ser acolhida e usada para ampliarmos nosso conhecimento pessoal sobre nossas possibilidades e vulnerabilidades. Diríamos que sentimos tristeza porque somos humanos, simplesmente humanos e não seres onipotentes.
E se em nossa humanidade a tristeza se tornar insuportável podemos procurar ajuda num(a) psicólogo(a).
Marisa de Abreu Alves
Psicóloga
CRP 06/29493
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1 Skinner, B. (1974). About behaviorism. New York: Alfred Knopf.
2 PINTO, Fausto Eduardo Menon. A dimensão afetiva do sujeito psicológico:algumas definições e principais características. Revista de Educação, v. 10, n. 10 (2007). ISSN 1415-7772