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Estresse

O que é estresse (ou stress)

Estresse (ou stress) é um instinto. O corpo reage quando se depara com uma ameaça real ou imaginária.

A pressão arterial pode subir, a freqüência cardíaca aumentar, a respiração ficar ofegante, os músculos tensos, dor de barriga, etc. Observem que eu disse ameaça real ou imaginária, você pode tanto estar sendo atacado por uma pessoa furiosa como pode estar imaginando que o namorado vai romper com você – pois você “percebeu” que ele está com um ar 

Psicologo para tratar do estresse

distante, ou imagina que o chefe vai te demitir porque esta semana ele te cobrou mais do que o normal. Independente de estas situações serem verdadeiras, se te passou pela cabeça que seu chefe vai te demitir o corpo "acredita", e começará a reagir como se fosse verdade.

Estressei

A repetição dessa reação do seu corpo ao estresse faz com que você produza hormônios que podem ser perigosos, podem desencadear desde uma simples dor de cabeça atém um enfarto.

Sintomas relacionados ao estresse (stress)

Os sintomas psicológicos podem ser: ansiedade, tensão, confusão, irritabilidade, frustração, ira, ressentimento, hipersensibilidade, você fica muito reativo, passa a ter dificuldade na comunicação com as pessoas, se afasta das pessoas, se sente isolado, insatisfeito com o trabalho, com a vida, aparece a fadiga mental, prejuízo do funcionamento intelectual, perda da concentração, da espontaneidade, da criatividade e da auto estima, etc.

Os sintomas físicos do estresse podem ser: Aumento da pressão sanguínea, problemas gastrointestinais, fadiga física, sudorese, problemas de pele, dor de cabeça, distúrbios do sono, etc.

Sintomas comportamentais do estresse podem ser: “Deixar para amanhã”, evitação do trabalho, ficar menos produtivo, uso e abuso do álcool e drogas tanto legais como ilegais, come em excesso, o que leva a obesidade, ou come muito pouco, depende de cada pessoa, a que costuma ter pouco apetite, em estresse esse apetite some de vez, quem tem mais apetite vira um leão para comer,etc.

Estresse pós traumático

Situações fortes ou violentas podem causar o transtorno do estresse pós traumático, onde sequelas significativas influenciam o humor e comportamento causando transtornos posteriores.

Porque algumas pessoas não se estressam

Tem gente que passa por fortes situações, perde um ente querido, por exemplo, e ainda assim supera, claro que com dor, luto, mas consegue levar sua vida normalmente. Não é porque a pessoa não gostava desse ente querido. Tem gente que vive com a agenda lotada 14 horas por dia de obrigações, coisas pra fazer, trabalho e responsabilidades, e ainda assim vive sem estresse, enquanto outros se desestruturam totalmente. Ou seja, algumas pessoas tem boa capacidade de enfrentamento e outras não tem, ou num dado momento tem boa capacidade de enfrentamento e em outro momento não.

Algumas vezes o estressado nem sabe qual é a fonte de estresse, isso você percebe quando não há nada de muito ruim na sua vida, mas ainda assim está estressado.

Estresse e ansiedade

O estresse pode gerar ansiedade interna e externamente. Estresse interno e estresse externo: Questões que estressam podem vir de fora como por exemplo problemas com a família, trabalho, amigos, ou pode ser interno, quando se luta com um conflito emocional, por exemplo, quando a pessoa se impõe a padrões muito elevados, só se aceita se estiver tudo perfeito em sua vida, etc. Outros conflitos emocionais podem ser as ansiedades, frustrações, angustias, mágoas, decepções, raivas, etc.

Porque algumas pessoas são mais estressadas que outras

Alguns fatores podem determinar suas características:

Genética. Você é assim porque recebeu gens que determinam seu estado de humor.

Ambiente, ou seja, você é do jeito que é porque aprendeu ser assim, lhe disseram para ser assim, “menina dê a vez para as outras pessoas” aí você aprende que você nunca tem vez, que todo mundo é mais importante que você. Aprendeu porque viu exemplos de pessoas sendo assim, viu seu pai ser demitido e ficar em casa arrasado, e com isso aprendeu que não adianta lutar, o negócio é desistir.

Ou você é do jeito que é por sua causa mesmo, ou seja você pode ter suas características de personalidade.

Estresse ocupacional ou estresse no ambiente de trabalho

O ambiente de trabalho pode tanto ser recompensador como um fomentador do estresse. Cobranças, prazos, ausência de reconhecimento pode gerar descontentamento e estresse. As consequências podem ir desde a perda de produtividade até comportamentos inadequados que podem levar à demissão.

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Insegurança pode promover estresse

Considero importante encontrar segurança interna. Ser seguro é perceber-se forte e resistente às emoções destrutivas. Não falo da percepção de segurança falsa, aquela adquirida com pensamento positivo, aquela coisa de acordar olhar no espelho e repetir “você é lindo, forte e sua via é perfeita”, eu falo do pensamento racional, verdadeiro, que admite que haja adversidades, mas que você pode encará-las como oportunidade de crescimento, sempre aproveitando a vida como aprendizagem. Aprender pode ser muito mais interessante do que nunca errar, nunca se deparar com o chefe chato, com o namorado que enrola, o transito, a chuva, o medo, etc.

Estresse = desgaste psicológico

Estresse emocional pode ser visto não como trabalhar muito e ficar cansado, isso você recupera numa noite bem dormida, o verdadeiro estresse considero que seja a “cabeça” cansada, a dificuldade em se tornar independente, a insegurança, a falta de auto-estima, o ciúme desproporcional e todas as situações onde você se sente vulnerável e incapaz de superar.

Estresse: Tratamento

O tratamento do estresse pode ser focado no desenvolvendo Recursos Pessoais. Um recurso pessoal que pode ser interessante seria o senso de auto-eficácia. Auto-eficácia significa que você acredita em si mesmo, você percebe que tem condições de enfrentar ou resolver seus próprios problemas. O senso de auto-eficácia pode ser adquirido naturalmente, ou seja, os sucessos que você teve no passado te oferecem base para perceber que poderá se sair bem nas próximas situações problemáticas da vida.

Quando a pessoa fracassa em algum momento da vida pode tender a considerar que suas novas tentativas também vão dar em fracasso, o que não é verdade necessariamente, mas por não acreditar em si mesmo (não desenvolver o senso de auto-eficácia) nem tentará resolver o novo problema, o problema cresce, e pronto! Virou uma profecia que se auto realizou. Tanto ela achou que a coisa não daria certo que não deu mesmo. E o interessante é que ela nem percebe que foi ela que fez a coisa dar errado, foi sua falta de iniciativa de pelo menos tentar.

Referencia: Vicente E. Caballo. Tratamento Cognitivo comportamental dos transtorno psicológicos da atualidade.

Lidando com o estresseEntrevista cedida para o Portal Minha Vida

Lidando com o estresse

- Apesar de o estresse ser gerado por situações externas, a pessoa pode aumenta-lo com sua forma de encarar os fatos? Como?

Psicólogo: Os filósofos já diziam “O problema não é o que acontece contigo, o problema é como você lida com o que acontece contigo”. Ou seja, as pessoas que tem tendência a catastrofizar – ver as coisas de forma muito pior do que realmente são – podem sofrer mais com os eventos estressantes.

- Saber identificar os fatores estressantes do seu dia a dia é importante para lidarmos com o estresse? Por quê?

Psicólogo: Sim, pois assim podemos administra-los ou buscar mais forças para enfrenta-los. Por exemplo, ao identificar uma situação de estresse que está por vir podemos, por exemplo, aprender a dizer “não” a compromissos que só sobrecarregarão ou nos prepararmos com exercícios físicos ou relaxamento para encarar os eventos estressantes.

- Existem fatores de estresse que são mais difíceis de serem reconhecidos? O que poderia causar essa dificuldade?

Psicólogo: Sim, algumas vezes não nos damos conta de alguns fatores estressantes por considerarmos nossa obrigação realizações que na verdade não são de nossa alçada. Como por exemplo, considerar que devemos resolver os problemas de cada parente ou amigo que chega com suas estórias complicadas para serem resolvidas – devemos considerar que muitas vezes ajudamos apenas ouvindo.

- Escrever um diário pode ser uma forma positiva de lidar com o estresse? Colocar as situações no papel ajuda a encará-las de forma diferente?

Psicólogo: Se a intenção for ver o problema de outros ângulos pode ajudar, mas tomem cuidado para que o diário não se transforme em uma forma de “ruminar” e intensificar a raiva e o problema.

- E o fato de escrever e expressá-las também pode trazer insights de formas para resolvê-las?

Psicólogo: Sim, é possível, caso seja escrito com esta disposição.

- Esse diário precisa ser feito em papel e caneta, ou pode ser digital? Muda alguma coisa no tipo de plataforma?

Psicólogo: Não. Há pessoas que simplesmente esqueceram como se escreve com caneta, não há diferença.

- O que a psicologia encara como pensamentos tóxicos? Eles são comuns em pessoas estressadas?

Psicólogo: Creio que esta palavra se refira as ruminações – repetições intensas referente ao que não gosta e do que não consegue fazer.

- De que forma esses pensamentos pioram o estresse?

Psicólogo: Podem dar a sensação de impotência pois engrandecem o problema.

- Se mais assertivo pode ajudar a reduzir fontes de estresse e até a lidar melhor com elas? De que forma?

Psicólogo: Sim, saber falar “não” na hora certa, para apessoa certa e da forma certa pode ser um fator interessante.

- O que a pessoa pode fazer para se tornar mais assertivo?

Psicólogo: Ser elegante e não considerar que ser agressivo é o mesmo que ser assertivo.

- Existem tipos de humor melhores para serem desenvolvidos pelas pessoas estressadas? Sarcasmo e ironias são tipos bons ou ruins?

Psicólogo: . Sarcasmo e ironia nunca foram humor saudável, são comportamentos agressivos puros. As pessoas passivas agressivas tem este comportamento.

- As falhas de comunicação entre o estressado e as outras pessoas pode gerar mais estresse?

Psicólogo: O estresse pode dificultar o bom elaborar de pensamentos e assim a expressão dos pensamentos fica comprometida. Sem conseguir dizer o que se quer da forma que se quer não há como obter entendimento interpessoal.

- Saber administrar o tempo melhor pode ajudar a reduzir fatores estressores? Por quê?

Psicólogo: Sim, saber priorizar o que realmente merece pode ser de grande valia.

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Ajuda psicológica terapia para estresse (stress)

Entrevista cedida para Carleto Editorial

Animais de estimação combatem o estresse

* O convívio com um animal de estimação pode reduzir os níveis de estresse e, por consequência, pode ajudar a fazer a pessoa sentir-se melhor consigo própria

Se é uma coisa que toda pessoa precisa como “combustível” para ter uma vida bacana é a troca afetiva. O animal de estimação é um ser vivo que tem sentimentos e precisa de cuidados. Os animais que demonstram sentimento, como cães por exemplo, oferecem belas recompensas aos seus donos com seus carinhos, sentar junto, pulos, etc., mas mesmo os animais que não expressam sentimentos como um peixinho ou pássaro por exemplo, pode encher de calor o coração do seu dono simplesmente pela oportunidade que oferece ao dono de poder cuidar de outro ser vivo e conviver com um animal que está saudável por conta de seus cuidados. Simplesmente ver o peixinho nadando tranquilamente, e saber que esta tranquilidade se deve a seus cuidados faz valer apena todo o esforço. Psicanalista psicanálise para estresse stress Psicanalista - psicanálise para estresse (stress)

* A presença de um animal de estimação em casa pode melhorar o humor de uma pessoa

Um animal nos oferece algumas oportunidades que nos fazem felizes como: Saber que somos produtivos e saber que temos outro ser vivo que precisa de nós.

* Há estudos que relacionam o convívio com um animal ao aumento da expectativa de vida.

Pode-se dizer que ter um animal de estimação pode aumentar a expectativa de vida

Quanto mais afeto uma pessoa recebe melhor seu estado de saúde como um todo. A imunidade de uma pessoa é reduzida com o estresse, sendo assim se conseguirmos reduzir o estresse através do convívio com animais aumentaremos a imunidade e expectativa de vida. Psicoterapia tratamento para estresse stress Psicoterapia tratamento para estresse (stress)

* O convívio com um animal de estimação pode ajudar uma criança com TDAH a conviver com os sintomas do transtorno e a superá-los

Uma criança com TDAH precisa de treino para se focar em um estimulo de cada vez. O animal, por exigir cuidados, pode ajudar a criança a se focar.

* Para idosos - convívio com um pet é importante

Um idoso pode ter mais distancia da família devido a correria do dia a dia dos filhos e netos. Um animal está disponível 24h. 

* Ter um animal de estimação, em especial dentro de grandes centros urbanos, é importante para quem quer ter mais qualidade de vida

O ser humano ainda precisa da natureza, do verde, de vida para uma boa saúde. Um animal traz um pouco de natureza e vida para dentro de casa.

* Há hospitais em que, dependendo do estado do paciente, ele está liberado para ter contato com animais de estimação.

Se uma pessoa doente consegue se recuperar melhor estando junto daqueles que ama, podemos concluir que a saúde também melhora quando o afeto é recebido de seus animais. 

* De certo modo, os animais de estimação acabam “adquirindo” características dos donos. Em contrapartida, pode-se dizer que há troca de sentimentos e até mesmo de características entre cães e gatos

Animais são seres vivos. Adquirimos características daqueles com quem convivemos, se uma pessoa muda para outro estado ou cidade distante logo estará com o sotaque daquele local. Sendo assim faz parte da natureza humana influenciar, e também se deixar influenciar, pelos que estão à nossa volta.

* Dizem que cães são indicados para pessoas com certas características físicas, enquanto gatos o são para pessoas com outros perfis

Não conheço nada que confirme isto. Já vi “grandalhões” em ótima companhia tanto de poodles como de pit bul.

* Determinada raça canina tem mais relação com determinado tipo de pessoa?

Não vejo relação. Na verdade as pessoas gostam de “tabelas” que dão respostas fixas para a vida mas isto não existe. Acredito que no mundo animal não há preconceito e não sei porque as pessoas deveriam ter, creio qualquer tipo de animal possa dar-se muito bem com qualquer tipo de pessoa.

* Quando a dependência afetiva em relação a um pet pode ser negativa

Qualquer dependência é negativa, seja em relação ao animal de estimação ou não. Uma pessoa que se tornou dependente afetiva de seu pet deve procurar a causa disto em sua verdadeira origem pois a dependência do pet é apenas o sintoma e não o problema original – como em qualquer dependência – se você me perguntasse se a dependência do cigarro é um problema do cigarro eu diria que não, que o problema é a pessoa que se tornou dependente do cigarro.

* Como crianças e até mesmo adultos devem ser preparados para superar o luto em relação ao animal de estimação

Desde que nascemos já devemos ser preparados para perdas. Um animal oferece esta oportunidade pois vive bem menos que as pessoas e cada criança deve ser acolhida em sua dor para entender que tudo na vida tem um fim.

* Ter outro pet para preencher o “vazio” deixado por um animal falecido é uma medida válida?

Só se a pessoa quiser, as vezes a pessoa prefere ficar um tempo sem outro pet pois não quer que seu pet seja “reciclado”. Só não considero valido mentir e dizer que trata-se do mesmo animal. 

Consulte um psicólogo
Marisa de Abreu Alves | Psicóloga CRP 06/29493

*O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo.