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Amor obsessivo

As fragilidades emocionais de uma pessoa podem se tornar tão intensas a ponto de desenvolver dependência em relação a outra pessoa.

 Entrevista cedida para Revista Minha Novela - Ed Abril

Psicologo para amor obsessivo

Amor obsessivo

Quando um amor se torna obsessão?

As fragilidades emocionais de uma pessoa podem se tornar tão intensas a ponto de desenvolver dependência em relação a outra pessoa. Esta pessoa pode até continuar dando o nome de amor para o que sente pelo outro, pode achar que ama demais, mas na verdade eu considero já deixou de ser amor no momento que a dependência se inicia. Amor significa troca saudável entre duas pessoas, mas quando uma pessoa passa a se comportar de forma a prejudicar o outro , na verdade, há uma confusão de sentimentos, com certeza não se trata de amor.

A pessoa que se torna obsessiva não consegue perceber?

Algumas vezes sim outras vezes pode perceber uma intensificação de sentimentos, mas pode acreditar que se trata de muito amor, pode acreditar que o outro deva ser grato a este amor e dedicação e teria a obrigação de corresponder a tanta emoção. Mas o que ela considera dedicação, neste momento, pode ser obsessão.

Como agir em caso de separação?

Cada caso tem sua necessidade, mas de forma geral eu diria que pode ser útil ter muita cautela e respeito. Esta pessoa está sofrendo, não pelos motivos que acredita, como também a solução dos seus sofrimentos pode não ser o que ela gostaria (manter o outro a seu lado), mas sua percepção pode estar contaminada pela obsessão e apresentar dificuldade em compreender a realidade.

Chances de manter uma relação saudável?

Enquanto esta obsessão se manter esta pessoa poderá exigir correspondência da outra parte na mesma intensidade que ela. Isto poderá não ser possível.

Pais que possuem uma obsessão amorosa pelos filhos

Há pais que cercam os filhos de todos os jeitos não permitindo que eles tenham o seu próprio espaço. Talvez este seja o momento dos filhos retribuírem e encontrarem formas de deixar claro que as inseguranças dos pais não devem bloquear o seu desenvolvimento. Muitas vezes os filhos se veem obrigados a serem mais maduros que seus pais e encontrarem formas de mostrar à eles que será muito bom para o próprio crescimento dos pais que eles permitam que seus filhos vivam suas vidas com independência. Caso não consigam sozinhos sempre podem contar com a ajuda de um psicólogo.

Qual o nome clinico da obsessão? 

Este comportamento pode se encaixar em alguns quadros, é preciso a avaliação de um psicólogo para identificar qual se trata para cada caso, talvez TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo. Transtorno de personalidade dependente, ou outro.

Tratamento

A psicoterapia poderá ajudar esta pessoa a identificar suas fragilidades emocionais, quando isto começou e também trabalhará no sentido de desenvolver novos comportamentos.

Agende sua consulta >> Ligue no (11) 3262-0621 ou clique aqui

Origem do comportamento obsessivo

As fragilidades emocionais podem ser decorrentes a quadros psicológicos mais graves como síndrome do pânico, ansiedade generalizada, depressão mas também podem ser uma característica desta pessoa que de alguma forma se acentuou em algum momento de sua vida.

Trauma amoroso pode gerar obsessão?

Traumas costumam ser o gatilho de uma série de sintomas emocionais e comportamentais. A obsessão é uma das possibilidades. Perder alguém pode deixar marcas, esta pessoa pode imaginar que está perdendo todas as pessoas queridas à sua volta e na tentativa (errônea) de contornar isso ela se agarra de forma a receber o efeito contrário – pois as pessoas objetos de sua obsessão costumam se sentir muito incomodadas com isto e podem tentar se afastar.

Consulte um psicólogo
Marisa de Abreu Alves | Psicóloga CRP 06/29493

*O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo.