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Estresse no trabalho

As vezes as pessoas confundem cansaço com estresse. Quando estamos casados podemos precisar de apenas uma boa noite de sono.

 Entrevista cedida para o Portal Minha vida

Psicologo para tratar estresse no trabalho

Estresse no Trabalho

Como definir o que as pessoas chamam de “estresse”

Psicólogo: As vezes as pessoas confundem cansaço com estresse. Quando estamos casados podemos precisar de apenas uma boa noite de sono. Mas em quadros de estresse talvez nem consigamos dormir pois existe a possibilidade de pensamentos em turbilhão que não permitem um sono regular.

O estresse se instala com o acumulo de situações desgastantes emocionalmente.

A pressão do trabalho pode evoluir para alguma síndrome mais grave

Psicólogo: A pressão no trabalho pode evoluir para o estresse e o estresse pode evoluir para quadros ansiosos e depressivos mais significativos, como por exemplo a síndrome do pânico, transtorno obsessivo compulsivo, a depressão, etc.

Quem é o culpado

Psicólogo: O problema nunca é o que acontece com a pessoa, o problema sempre está no que a pessoa faz com o que acontece com ela. Há pessoas que lidam com os despostas mais terríveis mas tem o dom de não se deixar contaminar por maus tratos e dão a volta por cima. Outras pessoas se estressam até com um simples pedido feito pelo chefe de forma totalmente tranquila. O que determina o quanto uma pessoa irá se estressar é a própria fragilidade emocional de cada um associada a sua história de vida.

O ambiente de trabalho pode ocasionar esses quadros de cansaço ou estresse?

Psicólogo: O ambiente de trabalho poderá causar estresse quando ultrapassar o limite que o funcionário suporta. Como este limite é bastante pessoal o chefe nunca saberá quando será ultrapassado – apenas o próprio funcionário perceberá que seu limite está chegando. Alguns suportam uma critica por dia, outros suportam penas uma critica por semana, mas sempre tem aquele que acredita que não pode errar nunca e não suportará uma critica na vida.

Ambientes muito competitivos também são vilões?

Psicólogo: A competição é apenas um dos agentes estressores, podemos citar a critica, a realização de tarefas sem a percepção de sentido no que faz, a repetição mecânica de atividades, etc.

Falta de reconhecimento

Psicólogo: A falta de reconhecimento tem tudo a ver com a sensação de trabalho “à toa”, e talvez ninguém goste de realizar tarefas inúteis, sendo assim este pode ser um fator estressante.

Quando pode ser um exagero do funcionário?

Psicólogo: Este limite é muito delicado pois há várias formas de reconhecimento e algumas podem ser muito sutis. Um chefe pode demonstrar reconhecimento solicitando mais serviço para um determinado funcionário - pode significar confiança, mas se este funcionário não perceber assim poderá achar que está sendo explorado.

Atitude competitiva

Psicólogo: Se uma pessoa pretende realizar mais do que tem capacidade pode se estressar por exigir demais de si mesmo. Não respeitar os próprios limites e não trabalhar com prazer de realizar coisas boas podem levar ao estresse.

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Paixão do funcionário com os valores da empresa ajuda?

Psicólogo: Não acredito que a paixão seja o ideal, a paixão também pode estressar. Considero produtivo ter empolgação – é um sentimento menos intenso que a paixão e por isso mesmo pode ser mais duradoura e harmoniosa. Sentir-se empolgado pelo que faz, pelo que pode fazer pode ser fundamental para realizar muitas coisas sem estresse.

Problemas pessoais também podem aumentar o estresse no trabalho

Psicólogo: O estresse é pessoal, o trabalho pode ser apenas um dos fatores.

Mulher trabalhoEntrevista cedida para RROnline

Mulheres no mercado de trabalho

Uma pesquisa realizada pela Caliper em parceira com a HSM mostrou que 66 mulheres que ocupam cargos de Presidência, Vice-Presidência e Diretoria em organizações dos mais variados setores da economia, atuando em diversos Estados do Brasil.

-Existe diferença de liderança entre homens e mulheres?

Em teoria não, mas eu percebo que na pratica muitas mulheres acabam sendo mais agressivas – no bom e no mal sentido. Ou seja, elas sofrem mais preconceito pois as pessoas esperam menos das mulheres, não acreditam que quando uma mulher solicita um serviço, por exemplo, ela realmente queira este serviço feito, e assim o tal serviço tem que ser “resolicitado” e mulher precisa ser mais enfática. Talvez as pessoas olhem para uma mulher e esperam uma figura maternal e compreensiva, mas em uma empresa a produção pode não necessitar de tais comportamentos.

Vejo que as pessoas gostam de pensar que os liderados por uma mulher comportam-se exatamente da mesma forma como se fossem liderados por um homem, mas a dinâmica ainda é diferente.

-Há um perfil de mulheres executivas?

Não, mas acredito que haja perfis de pessoas executivas. Talvez as mulheres acabem necessitando de mais “folego” para provar que são capazes e acabam precisam de mais resistência ao estresse para lidar com pessoas que não respeitam seu trabalho por puro preconceito. Mas acredito que tudo isto possa ser necessário apenas em inicio de trabalho em uma empresa, ao longo do tempo o sexo do profissional acaba não tendo mais relevância alguma.

-Há trabalhos em que mulheres sairiam necessariamente melhores que homens ou vice-versa?

Há quem acredite que mulheres sejam mais intuitivas, mas caprichosas (no bom sentido), mas não vejo isto em meu dia a dia. Há pessoas com estas características em ambos os sexos ou orientações sexuais. 

Consulte um psicólogo
Marisa de Abreu Alves | Psicóloga CRP 06/29493

*O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo.