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Sexo sem compromisso

“Sexo sem compromisso não evolui para algo mais sério”

 Entrevista cedida pela psicóloga Gabriela Palma Veneziano Monea CRP 06/56084-7 a Jornalista Juliana Falcão - MB Press

Psicologo para tratar sexo sem compromisso

“Sexo sem compromisso não evolui para algo mais sério”

- Você concorda que esta ideia hoje não tem mais fundamento?

Psicologa: Em alguns casos essa idéia pode ser verdadeira. Muitos homens possuem uma maneira mais conservadora e machista e não permitem que uma noite de sexo sem compromisso evolua para um relacionamento sério. Ainda olham para essa mulher como sendo “fácil” e que, por isso, não pode ser levada à sério. Mas, alguns homens com a menta mais moderna, aceitam a idéia de que a mulher tenha o direito de se relacionar com um homem apenas por prazer, sem compromisso. E isso não impede que o relacionamento evolua para algo mais sério caso tenham interesse.

- Quais situações você acredita que provam que esta frase realmente perdeu o sentido?

Psicologa: Algumas pessoas se conhecem e se relacionam casualmente, mas, com o passar do tempo, passam a perceber as afinidades em comum e o interesse em se relacionar com exclusividade pode acontecer.

A postura da mulher é um fator determinante. As mulheres modernas buscam sua independência financeira e emocional e se sentem no direito de buscarem o que é melhor para elas. Inclusive uma noite de sexo casual, apenas para ter um momento gostoso com alguém que escolheram. Mas, ao mesmo tempo, deixam claro que são mulheres de valor, responsáveis e conscientes das atitudes que tomam e que são merecedoras de estarem em um relaciomaneto sério, com alguém especial.

- Você acha que essa frase resume os novos relacionamentos, nos quais o sexo acontece muito mais cedo do que antigamente?

Psicologa: Atualmente, o sexo nos relacionamentos acontecem muito mais rápido. Acredito que isso aconteça porque as pessoas valorizam cada vez mais a parte sexual em um relaciomento e essa parte passa a ser determinante para que o relacionamento siga adiante. As mulheres sabem cada vez mais o que lhes dá prazer, o que querem num parceiro sexual e não aceitam mais o sexo apenas como um meio de reprodução ou de obrigação matrimonial. Elas são capazes de dar prazer ao parceiro, mas exigem, cada vez mais, que isso seja recíproco. Os homens parecem estar cada vez mais à vontade com essa nova situação e mostram-se mais interessados nas necessidades e interesses de suas parceiras sexuais.

- Sexo é o mais importante no relacionamento?

Psicologa: O importante é salientar que nenhum relacionamento consegue se sustentar apenas pelas afinidades sexuais. Por mais prazeroso que seja, é preciso que exista uma outra conexão para que os relacionamentos evoluam e possam se tornar sérios. Interesses em comum, gostos parecidos, temperamentos compatíveis são pontos importantes para o sucesso de um casal.

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“Para ser bom, o sexo precisa ser espontâneo”

- Você concorda que esta ideia hoje não tem mais fundamento?

Psicologa: Com a correria dos tempos modernos, a espontaneidade perdeu um pouco de espaço. As pessoas estão com o tempo mais corrido, com muitos compromissos profissionais e pessoais e, por isso, muitas vezes, é preciso que o casal entre em um acordo para que possam casar suas as agendas.

- Você acha que o sexo programado (data, hora e local) traz mais ansiedade, deixa as pessoas com mais vontade de serem criativas?

Psicologa: Tudo depende da personalidade de cada pessoa e de como o casal encara esse momento. Deve-se tomar cuidado para que as expectativas e a cobrança em torno desse encontro não sejam muito altas. O sexo deve ser o mais espontâneo e divertido possível, para que seja prazeroso. Muitas vezes, se deixarem acontecer de forma mais natural, o sexo programado pode ser mais tranquilo e perder um pouco do peso de ser programado.

- Você acha que o sexo programado corre o risco de ser mecânico?

Psicologa: Se o casal encarar o sexo como um compromisso corre o risco de se tornar mecânico. O mais importante é curtir esse momento com intensidade, deixando os problemas, compromissos e outros assuntos do lado de fora do quarto. Doses de imporvisação podem ser muito interessantes para apimentar o momento (uma lingerie especial, salto alto, um acessório erótico...) Já que o momento é programado, faça dele o mais improvável possível.

- Para você, quais os outros prós e contras do sexo programado?

Psicologa: Existem tanto prós, como contras nessa situação.

Muitos casais só conseguem ter relações sexuais com o gostinho da adrenalina ou em momentos inesperados. Precisam que o desejo surja naturalmente, sem muita programação. Quando a programação é necessária, a pressão pode ser um fator inibidor do desejo e a relação não acontecer de forma tão prazerosa.

Outros casais só conseguem ter relações sexuais com hora marcada, já que reservam um momento só para os dois, quando deixam os filhos na casa da avó ou quando conseguem uma folga no trabalho ou podem se encontrar depois de longo tempo separados, no caso de relacionamentos que acontecem à distância. Nesses casos, o encontro pode ser cercado de uma expectativa muito positiva e acontecer de uma forma satisfatória para os dois.

- Você gostaria de acrescentar mais alguma informação?

Psicologa: O mais importante que deve ser frisado é que o sexo ser ou não programado não faz dele prazeroso ou sem graça. Quando um casal tem uma conexão amorosa, introsamento sexual e vontade de estar juntos, o resultado é maravilhoso. Por mais que seja programado, faça desse momento o mais espontâneo e intenso possível. Entregue-se à aquele momento e seja feliz com as possibilidades que vocês têm.

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Consulte um psicólogo
Marisa de Abreu Alves | Psicóloga CRP 06/29493

*O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo.