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Terapia para idosos

“Uma boa época para se pensar sobre a velhice é a juventude, e a principal hora de se pensar sobre ela é certamente ao ficarmos velhos”. B.F.Skinner

 

Psicologo para tratar idosoPSICOTERAPIA NA TERCEIRA IDADE

Todo momento pode ser considerado um bom e importante momento para pensarmos no bem-estar nosso e de quem está a nossa volta, seja qual for a época de nossas vidas – infância, adolescência, fase adulta ou velhice.

Durante o envelhecimento alguns processos fisiológicos, emocionais e sociais, sem dúvida, acontecem e merecem atenção e consideração. Por isso é muito importante cuidar do idoso, tendo sempre em vista a psicologia do idoso. Pensar nessa fase da vida como sendo ainda produtiva e possível de ser bem vivida é uma tarefa de todos nós. Visando um bem-estar físico, social e psicológico, algumas medidas podem ser tomadas. Entre elas encontra-se a psicoterapia, seja ela individual ou em grupo.

Entre as abordagens psicológicas, a TCC ou Terapia Cognitivo Comportamental, é bastante recomendada para essa fase da vida, por, entre outros fatores, ter como característica ser:

-Diretiva: o problema atual como foco do processo;

-Estruturada: é possível pensar no processo como sequencial e previamente estabelecido;

-Educativa: é possível ao paciente aprender sobre o processo e participar do mesmo ativamente.

Além desses fatores, a TCC – Terapia Cognitiva Comportamental utiliza-se também de técnicas e treinos, como por exemplo, o de habilidades sociais, por vezes muito interessante para uma melhor interação do idoso nos mais diferentes contextos cotidianos.

O processo psicoterapêutico pode auxiliar também o idoso a entender melhor sobre sua condição de saúde, o uso de medicamentos e tratamentos médicos, que por vezes esteja se submetendo, além também de ajuda-lo a entrar em contato com questões emocionais e psíquicas, possibilitando assim uma diminuição dos sofrimentos causados por problemas como depressão e ansiedade, por exemplo, comuns nessa faixa etária.

A psicoterapia com o idoso visa também beneficiar os cuidadores e a família, uma vez que ao se cuidar, ao se dar o devido valor, ao saber se posicionar melhor frente às adversidades da vida, a pessoa saberá também lidar de maneira mais adequada e adaptada com todos os que com ela convivem.

As sessões de terapia do idoso seguem o mesmo padrão e modelo das demais – são encontros semanais sempre visando uma melhora de qualidade de vida do cliente, adaptando-os às necessidades e anseios de quem busca mais do que auxílio – uma nova maneira se ver e se posicionar no mundo, com mais alegria, otimismo e bem-estar. Fontes: Skinner, B.F. Viva bem a velhice. Ed Summus. São Paulo, 1985 - Tratado de Geriatria e Gerontologia.

Paulo Sergio Estevam Ferreira CRP 06/93350 - Psicólogo

Agende sua consulta >> Ligue no (11) 3262-0621 ou clique aqui

Psicologo para atender idososEntrevista cedida para o Diário de São Paulo

Idosos conectados

Idosos encontraram nos smartphones diversão e uma forma de estar mais perto da família

- No ponto de vista psicológico, qual o benefício que um idoso tem em contato com a tecnologia?

A tecnologia oferece oportunidade de novos aprendizados, como baixar um aplicativo, como colocar alguém na agenda em grupos de contato, etc. Esse aprendizado, como qualquer outro, pode fazer maravilhas para qualquer idoso. Aprender coisas novas pode manter a cabeça ativa, melhorar a memoria, e a saúde cognitiva de forma geral.

Por outro lado, imaginamos que um idoso já tenha seus filhos morando em outras casas, bairros e muitas vezes até em países diferentes. Antigamente para manter contato com um familiar distante custava muito em dinheiro e tempo para escrever uma carta, levar ao correio, ou pagar altas contas de interurbano. A tecnologia permite o contato não só pela voz como também pode-se ver o outro e perceber sentimentos que não seriam detectados caso não fosse possível a transmissão de imagens.

Uma avó, no interior, acompanha seu crescimento de seus netos via Skype. Com isto é possivel reduzir as chances de depressão pelo isolamento.

- Àqueles que relatam dificuldade de aprender a mexer em um smartphone mas sentem vontade, como devem agir? Até que idade se consegue aprender?

Uma pessoa pode aprender qualquer coisa em qualquer idade. Antigamente a psicologia acreditava que nosso cérebro não conseguia criar novas sinapses depois de uma certa idade, mas já esta provado que em qualquer momento da vida nosso cérebro tem capacidade de novas conexões.

Os idosos que querem aprender a lidar com novas tecnologias tem vários caminhos, todos validos: Comprar um aparelho e sair mexendo tentando entender sozinho, pois muitas opções são intuitivas. Pedir ajuda a qualquer pessoa que saiba mexer, tenho certeza que até mesmo um vizinho terá muito prazer em ir ensinando pouco a pouco. Contratar um profissional para aulas esporádicas ou entrar em escolas de informática.

O mais importante é aprender pouco a pouco e ir praticando a cada passo que aprender e avançar o conhecimento assim que o anterior está consolidado.

- Qual a importância para um idoso de ter contato mais fácil com a família?

Manter contato com a família pode ajudar o idoso a perceber que faz parte de um grupo que o ama e se importa com ele. Estas informações só podem ser percebidas quando o contato é permanente. Receber fotos ou rápidas informações via SMS podem ser tão reconfortante quanto uma boa e longa conversa.

- Existe algum risco de desenvolver um distúrbio ligado à tecnologia? (Passar muitas horas conectado, por exemplo). Como evitar isso?

O distúrbio pode ocorrer em pessoas que já tenham alguma fragilidade emocional, por exemplo pessoas muito ansiosas ou depressivas. Nestes casos o idoso, como qualquer outro grupo, corre o risco de não respeitar limite de tempo no uso da tecnologia.

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Consulte um psicólogo
Marisa de Abreu Alves | Psicóloga CRP 06/29493

*O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo.