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Vicio em compras

As pessoas podem estar focadas no prazer imediato. Ao adquirir um produto em uma loja podemos ter a sensação de plenitude, a sensação de que agora seremos “felizes” pois temos o objeto que nos completa.

1) Porque as pessoas não se contentam por muito tempo com os produtos que consomem?

Psicóloga: As pessoas podem estar focadas no prazer imediato. Ao adquirir um produto em uma loja podemos ter a sensação de plenitude, a sensação de que agora seremos “felizes” pois temos o objeto que nos completa. Esta sensação maravilhosa pode ser intensificada com o embrulho, a beleza da loja, a atenção dos vendedores, tudo isso pode oferecer a sensação de que acabamos de comprar a felicidade. Mas ao chegar em casa e usar por algum tempo este objeto, a realidade nos é apresentada e percebemos que se trata de apenas mais um objeto. Neste momento pode voltar a necessidade de sentir novamente aquela plenitude da compra anterior e nos dirigimos a mais uma compra desnecessária.

Psicologo para tratar vicio em compras2) Porque consomem tanto a ponto de viciar?

Psicóloga: Cada pessoa portadora do vicio em compras terá suas características e seus motivos, para alguns pode ser reflexo de carência afetiva, para outros poderá será reflexo de sua ansiedade por exemplo. Em outras situações pode haver pessoas que não aprenderam a desfrutar a vida em sua forma mais simples podem acabar se entregando ao consumismo como forma de satisfazer necessidades de status.

3) Os estímulos da mídia levam ao consumo para aceitação social?

Psicóloga: Acredito que sim, e cada grupo deste terá sua lista de itens que “devem” se adquiridos sob pena de sentirem-se excluídos socialmente. Algumas mulheres precisam não só de certas grifes, sejam ela de roupas, maquiagem ou produtos para casa como também de frequentar, por exemplo, determinado salão de cabeleireiros. De nada adiantaria apresentar com um corte de cabelo maravilhoso se ele foi feito no salãozinho de bairro. Os homens também podem ter s itens que consideram necessário para serem aceitos por seus grupos como carros e eletrônicos por exemplo. O interessante é que a finalidade nem sempre é de impressionar o sexo oposto, mas também se sentirem admirados e portanto incluídos em seu próprio grupo.

Este sentimento nem sempre seria claramente expresso, ou seja, as pessoas podem não dizer “não vou sair com tal pessoa porque ela usa maquiagem barata”, mas dizem “sinto que não temos nada em comum, temos valores diferentes”.

4) As pessoas se preocupam em ter as coisas, mas não se preocupam em serem elas mesmas?

Psicóloga: O que seria da propaganda se não vendessem fantasias junto com seus produtos? A publicidade não costuma apresentar o produto em si, mas mostra uma imagem sobre a pessoa se tornar mais desejada ou mais admirada se comprar aquele produto. Falam de uma simples margarina como se fosse capaz de tornar as famílias mais unidas e felizes se comerem aquela marca. O que as pessoas precisam saber é que a vida pode ser muito divertida sem comprar objetos desnecessários. A sensação de realização pode ser muito maior quando nos construímos internamente e olhamos para dentro de nós mesmos e percebemos que erramos, acertamos, mas acima de tudo desfrutamos as verdadeiras conquistas.

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Marisa de Abreu Alves | Psicóloga CRP 06/29493

*O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo.